O livro reúne relatos de experiências desenvolvidas no projeto intitulado “A Escola é o Nosso Quilombo: identidade, representatividade e racismo” , que vem sendo desenvolvido no ambiente escolar envolvendo Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) da Escola Municipal Helder Fialho Dias localizada na Ilha de Caratateua em Belém do Pará.
O livro aqui apresentado é um produto da sala de aula, do diálogo entre estudantes e professores. Apresentamos as considerações sobre a caminhada realizada para o exercício da prática de uma Educação Antirracista.
A Parte I usa relatos de experiências que identificam uma educação geográfica antirracista. A Parte II procura revelar os segredos ocultos da Umbanda, mostrando a realidade para conhecermos uma experiência prática realizada com estudantes da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI). Essa é uma narrativa de preconceitos e discriminações, em relação às religiões de matriz africana.
A Parte III se concentra nas vivências de educação antirracista na Educação Infantil. Ela explora a construção de uma consciência crítica e sensível favorável ao respeito à diversidade. Essa consciência crítica, por sinal, deve moldar nossas vidas. A autora discute como estratégias pedagógicas potentes podem ampliar a representatividade e estimular o diálogo com as famílias, fortalecendo vínculos e desconstruindo preconceitos.
A Parte lV se concentra em analisar as narrativas e reflexões com turmas do ensino fundamental. Investiga o lugar que a escola dispõe ao debate sobre racismo, os efeitos do mito da democracia racial e os vestígios do racismo estrutural. O conteúdo apresentado aqui são relatos de experiência de ações antirracistas que contam com a participação não de personagens, mas de gente de verdade, parafraseando Renato Russo.