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EDUCAÇÃO E ÉTICA: ELEMENTOS DA FILOSOFIA MORAL DE IMMANUEL KANT

Renata Cristina Lopes Andrade

ISBN: 978-65-5889-072-0
DOI: 10.46898/rfb.9786558890720

Presentación

No Prefácio à Fundamentação da metafísica dos costumes (1785) Kant aponta, de modo claro, a sua principal, senão única, tarefa ao buscar fundar a moralidade, diz o filósofo, trata-se da: “[...] busca e fixação do princípio supremo da moralidade”, isto é, da descoberta e da justificação o fundamento moral supremo.
A posição de Kant é, se há moralidade, então deve haver um princípio prático fundamental ou proposição fundamental prática, vale dizer, uma lei prática. Eis a sua principal preocupação no momento da sua Fundamentação.
A presente tarefa se justifica, afinal, na visão do filósofo, a base da moralidade fora, até então (século XVIII), buscada na ordem da natureza, em necessidades naturais, em tradições, no anseio pela felicidade, no sentimento moral, ou ainda na vontade de Deus. Segundo Kant, as tentativas anteriores à sua Fundamentação consistiram, na maioria dos casos, em heteronomias, os fundamentos e os princípios morais estavam, necessariamente, em algo externo ao ser humano. Portanto, Kant questiona: a vontade humana não pode ser movida senão por algo exterior a ela? Ou seja, a vontade humana está sujeita somente aos princípios da heteronomia?
Claramente a resposta kantiana é: não. E Kant desloca e sustenta a sua argumentação sob a existência de um princípio moral incondicional, autônomo e livre.
Considerando esse esclarecimento inicial, buscaremos, neste livro, explorar alguns argumentos e elementos primeiros da tarefa de Kant em sua busca e fixação do fundamento ou princípio supremo da moralidade, em especial, na obra Fundamentação da metafísica dos Costumes.

Fecha de publicación:

15 de junho de 2021 00:16:53

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