VOZES IRITUIENSES: HISTÓRIA DE IRITUIA DO PARÁ
André Oliveira Silva
Gleice Antônio Almeida de Oliveira
Maria Jousiele Castro Polon
ISBN 978-65-5889-094-2
DOI: 10.46898/rfb.9786558890942
Presentación
Vozes Irituienses é uma obra que trata da história de uma centenária cidade do nordeste paraense chamada Irituia, com apenas 295 anos. Uma saborosa leitura dos artigos escritos por filhos da “terra” que retratam as figuras históricas da região, fatos e lugares encantados. É uma viagem no tempo que remonta tempos prolíficos e intensos vividos por um povo robusto de fé. A obra, dessa forma, evoca sujeitos, imagens, vozes, sons e lugares de pertença, a partir de narrativas e leituras que revelam expressões próprias de “lida” com o tempo e o espaço. Uma leitura etnográfica de uma cidade com suas virtudes e dilemas de maneira narrada, que revela o desdobrar de uma reflexão teórica bem articulada pelos autores. O diálogo e a narrativa que emerge das reflexões presentes na obra, tanto no que se referem as “tessituras de ideias”, ou uma leitura aberta e renovada acerca das vivências de fé, uma vez que solicita em sua leitura um olhar “rente” dos autores. O e-book Vozes Irituienses, é uma obra singular no panorama da etnografia e das ciências humanas, mais ainda apresenta as demonstrações históricas que conectam as afinidades cosmológicas e socioambientais, dinamizadas pelas complicadas formas culturais concebidas por ele para lidar com a espacialidade do lugar de pertença, considerando as formas rítmicas e as “rachaduras” do tempo. O e-book apresenta 03 capítulos: o primeiro capítulo tem como título “Conhecendo o carimbó em Irituia”, criado por André Oliveira Silva; no segundo capítulo trata dos “Negros paqués de Irituia: Entre a devoção e o batuque ao Glorioso São Benedito”, escrito por Gleice Antônio Almeida de Oliveira; e no terceiro e último capítulo aborda “Uma etnografia da folia de São Benedito de Irituia – Pará”, elaborado por Maria Jousiele Castro Polon. A temática apresentada é uma narrativa a partir de vivências na “ilharga” dos sujeitos que as narram, o que de certa forma relatam a instabilidade dos fatos, associando o esquecimento e a lembrança, finitude e permanência, tradição e ressignificação, que emerge enquanto a uma visão longínqua e empoeirada do passado.
Fecha de publicación:
24 de abril de 2021 09:10:19