VIDAS EM BREVES CONTOS
José Coutinho
ISBN: 978-65-991753-4-3
DOI: 10.46898/rfb.9786599175343
Presentación
José Coutinho é o pseudônimo literário de Carlos Augusto Pereira, nascido em Belém, Pará, aos 20.05.1947.
Quando completei 70 anos, meus familiares e amigos organizaram uma festa surpresa para mim. Até então escrevia apenas frases curtas, pílulas de humor, como as chamo. Alguns familiares e amigos me desafiaram a escrever contos e crônicas. Aceitei o desafio.
Fiz cursos de escrita criativa. Passei a produzir febrilmente. No meu primeiro livro, o “Faz de Conto”, pela Editora Batel, lançado em novembro de 2018, incluí textos que descrevem situações do dia-a-dia – algumas corriqueiras; outras, puxando pro lado do humor; outras mais, de ficção pura. Nessa quarentena, por pertencer ao grupo de risco, me condenaram à prisão domiciliar. Se já me considerava um sujeito caseiro, passei a me alimentar de energia só lar (Ui! Essa doeu!).
Para não entrar em processo depressivo, passei a ler e escrever de maneira voraz. Li novos livros e reli outros. Neste livro o “Conto sobre os Contos de Aprendiz”, de Drummond, por exemplo, é fruto de uma deliciosa releitura. Aliás, aconselho a todos se entregarem às delícias da releitura. Não tem contraindicação, pessoal. O único risco que correm é o de querer reler mais um, e mais outro...
Com este ‘Vidas em Breves Contos’, é minha intenção proporcionar aos leitores e leitoras alguns momentos de agradável leitura. Teria imenso prazer em saber que muitos devoraram este livro de uma sentada. Neste ‘Vidas em Breves Contos’, leitores e leitoras encontrarão contos de humor, narrativas de saudade, de amizade e de amor. Encontrarão, também, histórias inteiramente ficcionais. Mantive os nomes verdadeiros dos protagonistas em vários contos. Contudo, respeitei aqueles que me pediram sigilo sobre seus verdadeiros nomes.
Enquanto sentir essa vontade louca de contar histórias, enquanto puder escrever com alegria - como João Gilberto Noll definiu - enquanto for possível brincar com a criança que existe dentro de mim, pretendo continuar a escrever.
Minhas crônicas e contos me conferem um sentido de transcendência que até hoje não sei se entendo bem, que dirá ter plena consciência.
Quando comecei a escrever temia enlouquecer; hoje, se parar de escrever, tenho certeza, enlouquecerei.
Um fraternal abraço,
José Coutinho - 2020
Fecha de publicación:
19 de janeiro de 2021 13:31:27