Os cânceres de pele são divididos em duas classes: não-melanoma e melanoma. Esse último tipo, se destaca por ter pior prognóstico. O câncer de pele é o tipo de câncer com maior frequência no Brasil, principalmente no tipo não melanoma, que possui menor mortalidade se comparado ao tipo melanoma. Vários fatores dificultam a identificação e o tratamento do câncer, pois ele é o produto final de um processo complexo que se desenvolve em múltiplos estágios. Com o objetivo de analisar filogeneticamente alguns genes capazes de gerar o câncer de pele, como BRAF e TP53, que são conhecidos como fatores de risco genético capazes de influenciar no risco de desenvolver a doença foi realizada a aquisição das sequências no banco de dados para ortólogos (NCBI Orthologs), seguido pelo alinhamento múltiplo das sequências e construção das árvores filogenéticas para cada um dos cinco métodos evolutivos disponíveis nos programas de análise filogenética, sendo selecionados os melhores resultados em cada um dos métodos. O gene TP53 é supressor de tumor e o gene BRAF participa de vias bioquímicas, que agem na divisão, diferenciação e secreção celular. Foi observada conservação dos genes em espécies que possuem maior proximidade em sua história evolutiva e características conservadas entre vários filos animais o que pode ter profundas consequências para a pesquisa do câncer.