A apendicite aguda é a emergência cirúrgica não obstétrica mais prevalente na gestação, exigindo diagnóstico precoce e tratamento adequado para evitar complicações graves como descolamento de placenta, parto prematuro e morte materna. A intervenção cirúrgica rápida é crucial para prevenir perfurações associando-se uma abordagem medicamentosa com antibióticos perioperatórios. Este estudo analisa os desafios de diagnóstico, tratamentos recomendados e considerações para a segurança materno-fetal. Foi realizada uma busca nas bases no modelo de revisão não sistemática da literatura. Os sintomas de apendicite em gestantes, como dor abdominal, vômitos, náuseas, diarreia, perda de apetite, taquicardia e febre, podem ser confundidos com sintomas da gravidez ou outros quadros inflamatórios, dificultando o diagnóstico. O tratamento padrão é a cirurgia precoce, preferencialmente via laparoscopia, por demonstrar maior segurança materno-fetal.