Este artigo analisa os principais aspectos epidemiológicos, as estratégias de promoção à saúde e as medidas de prevenção relacionadas à infecção pelo vírus Zika. Desde a primeira identificação do ZIKA na floresta de Zika, em Uganda, até sua propagação global, a infecção tornou-se uma preocupação de saúde pública, especialmente após o surto de microcefalia neonatal associado à infecção em gestantes no Brasil. A transmissão do ZIKA ocorre principalmente através da picada de mosquitos do gênero Aedes, mas também pode acontecer por via sexual e vertical. O período de incubação do vírus é de dois a sete dias, e o diagnóstico envolve critérios clínicos, epidemiológicos e laboratoriais. As manifestações clínicas são variadas, podendo incluir febre baixa, erupção cutânea e síndrome de Guillain-Barré. As estratégias de prevenção focam na redução da população de mosquitos, proteção individual e coletiva, e vigilância epidemiológica.