No contexto atual o processo de inclusão das crianças neuroatípicas no ambiente educacional ainda ocorre de maneira gradativa, uma vez que, estes sujeitos estão sendo inseridos no processo de ensino e aprendizagem com certa dificuldade, pois a maioria dos profissionais da educação ainda possuem um certo receio acerca do processo de inclusão. Tendo em vista este pensamento o presente trabalho tem como principal objetivo analisar como o preconceito interfere no processo de inclusão das crianças neuroatípicas no âmbito escolar. Este preconceito acontece de diversas maneiras, desde atos de exclusão até simples pré-conceitos construídos pelo educador ou pela família diante da deficiência destes indivíduos. Para que nosso objetivo fosse alcançado fundamentamos nossa trabalho em uma pesquisa de cunho teórico, tendo como principais contribuições as teorias de Shimazaki (2012), Bergamo (2009), McLaren (1997), dentre outros que ajudaram na construção do deste trabalho. Por meio das leituras realizadas, torna-se possível compreender que o preconceito interfere no processo de formação educacional das crianças neuroatípicas, uma vez que ao serem excluídas ou negligenciadas estão perdendo o direito assegurado para todos os indivíduos, conforme está na Constituição Federal, a educação como direito de todos.