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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA NO ESTADO DE ALAGOAS: 2008 A 2022.

Pesquisas em Temas de Ciências da Saúde

Jair Faé
Thiago José Matos Rocha
Juliane Cabral Silva

DOI: 10.46898/rfb.

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Sinopse

Esta pesquisa focou na análise espaço-temporal da leishmaniose visceral (LV) em Alagoas de 2008 a 2022. Foi empregada uma metodologia descritiva e retrospectiva, com dados extraídos do DATASUS, uma divisão do Sistema Único de Saúde brasileiro. As variáveis foram estratificadas segundo ano, município e localização residencial. O número bruto de casos reportados permitiu a criação de mapas temáticos trienais, ilustrando a distribuição geográfica da LV durante o período em análise. O software TABWIN foi crucial para a elaboração de tabelas, gráficos e mapas. A pesquisa revelou maior incidência e mortalidade da doença nas regiões do agreste e sertão, notando-se expansão para a zona litorânea recentemente. Entre 2008 e 2022, foram registrados 680 novos casos em 76 municípios, correspondendo a 74,5% dos locais. Palmeira dos Índios, na região agreste, liderou em frequência com 68 casos (10% do total), registrando casos todos os anos. Já São José da Tapera, no sertão, teve 36 casos (7,1% do total), ausência de notificação em 2013 e 2016. O sexo masculino foi predominante, exceto na faixa etária de 1 a 4 anos. Quanto aos desfechos, 58,23% dos pacientes foram curados e 8,38% foram a óbito. O estudo ampliou a compreensão da LV, possibilitou a análise de sua progressão e forneceu dados para suportar ações de saúde pública para controle e prevenção. A expansão da LV em Alagoas enfatiza a necessidade de medidas preventivas mais fortes, ferramentas efetivas para erradicação e tratamento, além do engajamento da sociedade para prevenir a perpetuação da doença no estado.

Data de publicação:

19 de maio de 2023 06:03:56

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